





Radio Joseense web chega com a finalidade,resgatar o que mais emocionante no radio,a musica que e o diario da vida de cada pessoa,por ser a musica a unica coisa que marca momentos e situações como namoro,felicidade e outras coisas.Tocando todos generos musicais,um metodo revolucionario no meio da comunicação. Rodolfo Moreira Contato : rodolfo.moreira3@gmail.com
História da Música é estudo das origens e evolução da Música ao longo do tempo. Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da história, é trabalho dos historiadores, porém também é freqüentemente realizado pelos musicólogos.
Em 1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o termo ‘história da música’ significava meramente a história da música erudita européia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não européia e finalmente da música pré-histórica."
Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas no mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, história da música do Brasil, história do samba, e assim sucessivamente.
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Se considerarmos o termo em sua maior abrangência, a história da música envolve ao menos:
Os métodos usados no estudo da história da música podem incluir a análise de manuscritos e iconografia, o estudo de textos críticos ou literários, a associação entre música e linguagem e a relação entre a música e a sociedade. A análise de artefatos arqueológicos e a documentação etnográfica também são instrumentos úteis a este campo do conhecimento.
Uma das razões do conceito difundido de que história da música refere-se apenas à música ocidental é a grande quantidade de obras existentes que tratam apenas desta vertente e predominaram por muitos séculos. Apenas após o surgimento da etnomusicologia (uma área da etnologia), foi que as origens da música não européia passaram a ser mais bem documentadas.
Nos estudos da música primitiva que tentam relacionar a música às culturas que as envolvem, há duas abordagens prevalecentes: a Kulturkreis da "Escola de Berlim" e a tradição norte americana da área cultural. Entre os adeptos da Kulturkreis está Curt Sachs, que analisou a distribuição de instrumentos culturais de acordo com os círculos culturais estudados por Gräbner, Schmidt, Ankermann e Preuss, entre outros, e descobriu que as distribuições coincidiam e estavam correlacionadas. De acordo com esta teoria, todas as culturas passam pelos mesmos estágios e as diferenças culturais indicam a idade e velocidade de desenvolvimento de uma dada cultura.
A teoria da área cultural, por outro lado, analisa a música de acordo com as regiões nas quais as pessoas compartilham a mesma cultura, sem atribuir a essas áreas um significado ou valor histórico (por exemplo, todos os Inuit tradicionais possuíam um caiaque, um traço comum que define a área cultural Inuit). Em cada uma das teorias, as regiões definidas necessariamente se interceptam, com pessoas que compartilham partes de mais de uma cultura, permitindo a definição dos centros culturais pela análise de seus limites. (Nettl 1956, p.93-94)
A etnologia analisa e documenta as manifestações culturais transmitidas oralmente e as correlacionam às suas regiões para determinar a história de cada cultura. Isso inclui todas as manifestações artísticas, inclusive a música.
Somente através do estudo de sítios arqueológicos podemos ter uma idéia do desenvolvimento da música nos primeiros grupos humanos. A arte rupestre encontrada em cavernas dá uma vaga idéia desse desenvolvimento ao apresentar figuras que parecem cantar, dançar ou tocar instrumentos. Fragmentos do que parecem ser instrumentos musicais oferecem novas pistas para completar esse cenário. No entanto, toda a cronologia do desenvolvimento musical não pode ser definida com precisão. É impossível, por exemplo, precisar se a música vocal surgiu antes ou depois das batidas com bastões ou percussões corporais. Mas podemos especular, a partir dos desenvolvimentos cognitivos ou da habilidade de manipular materiais, sobre algumas das possíveis evoluções na música.
Na sua "História Universal da música", Roland de Candé nos propõe a seguinte seqüência aproximada de eventos:
As primeiras civilizações musicais se estabeleceram principalmente nas regiões férteis ao longo das margens de rios na Ásia central, como as aldeias no vale do Jordão, na Mesopotâmia, Índia (vale do Indo atualmente no paquistão), Egito (Nilo) e China (Huang He). A iconografia dessas regiões é rica em representações de instrumentos musicais e de práticas relacionadas à música. Os primeiros textos destes grupos apresentam a música como atividade ligada à magia, à saúde, à metafísica e até à política destas civilizações, tendo papel freqüente em rituais religiosos, festas e guerras. As cosmogonias de várias destas civilizações possuem eventos musicais relacionados à criação do mundo e suas mitologias freqüentemente apresentam divindades ligadas à música.andre
Da idade antiga em diante, os estilos musicais expandem-se tanto, que torna-se impossível definir a música universal apenas observando-se uma localidade (como a Europa), sendo necessária, portanto, uma subdivisão no estudo da história da música por continentes e nações:
Cronograma da história da música Africa
Américas
Música erudita (Brasil) ° Música erudita (EUA)
Música da Argentina ° Música do Brasil ° Música da Colômbia
Bossa Nova(Brasil) ° Choro(Brasil) ° MPB(Brasil) ° Samba(Brasil) ° Rock(EUA) Ásia
Música Chinesa ° Música da Índia ° Música do Japão ° Música do Tibete
Europa
Música medieval ° Música renascentista ° Música barroca ° Era clássica (classicista) ° Era romântica ° Música moderna ° Música de vanguarda
Música da Alemanha ° Música da Bulgária ° Música celta ° Música da Croácia ° Música da Dinamarca ° Música da Espanha ° Música da Finlândia ° Música da França ° Música da Grécia Antiga ° Música da Polônia ° Música de Portugal ° Música da Romênia ° Música da Rússia ° Música da Sérvia ° Música da Suíça
Oceania
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No século XX houve ganho de popularidade do rádio pelo mundo, e novas medias e tecnologias foram desenvolvidas para gravar, capturar, reproduzir e distribuir música. Com a gravação e distribuição, tornou-se possível aos artistas da música ganhar rapidamente fama nacional e até internacional. As apresentações tornaram-se cada vez mais visuais com a transmissão e gravação de vídeos musicais e concertos. Música de todo gênero tornou-se cada vez mais portátil.
A música do século XX trouxe nova liberdade e maior experimentação com novos gêneros musicais e formas que desafiaram os dogmas de períodos anteriores. A invenção e disseminação dos instrumentos musicais eletrônicos e do sintetizador em meados do século revolucionaram a música popular e aceleraram o desenvolvimento de novas formas de música. Os sons de diferentes continentes começaram a se fundir de alguma forma.
MPB | |
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Informações gerais | |
Origens estilísticas | Bossa Nova |
Contexto cultural | A partir de 1966, Brasil |
Instrumentos típicos | violão, atabaque, pandeiro, guitarra |
Outros tópicos | |
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A música popular brasileira (MPB) é um gênero musical brasileiro. Apreciado principalmente pelas classes médias urbanas do Brasil, a MPB surgiu a partir de 1966, com a segunda geração da Bossa Nova. Na prática, a sigla MPB anunciou uma fusão de dois movimentos musicais até então divergentes, a Bossa Nova e o engajamento folclórico dos Centros Populares de Cultura da União Nacional dos Estudantes, os primeiros defendendo a sofisticação musical e os segundos, a fidelidade à música de raiz brasileira. Seus propósitos se misturaram e, com o golpe de 1964, os dois movimentos se tornaram uma frente ampla cultural contra o regime militar, adotando a sigla MPB na sua bandeira de luta.
Depois, a MPB passou abranger outras misturas de ritmos como a do rock e o samba, dando origem a um estilo conhecido como samba-rock, a do música pop e do Samba, tendo como artistas famosos Gilberto Gil, Chico Buarque e outros e no fim da década de 1990 a mistura da música latina influenciada pelo reggae e o samba, dando origem a um gênero conhecido como Swingue.
Apesar de abrangente, a MPB não deve ser confundida com Música do Brasil, em que esta abarca diversos gêneros da música nacional, entre os quais o baião, a bossa nova, o choro, o frevo, o samba-rock, o forró, o Swingue e a própria MPB.
A MPB surgiu exatamente em um momento de declínio da Bossa Nova, gênero renovador na música brasileira surgido na segunda metade da década de 1950. Influenciado pelo jazz norte-americano, a Bossa Nova deu novas marcas ao samba tradicional.
Mas já na primeira metade da década de 1960, a bossa nova passaria por transformações e, a partir de uma nova geração de compositores, o movimento chegaria ao fim já na segunda metade daquela década. Uma canção que marca o fim da bossa nova e o início daquilo que se passaria a chamar de MPB é Arrastão, de Vinícius de Moraes (um dos percursores da Bossa) e Edu Lobo (músico novato que fazia parte de uma onda de renovação do movimento, marcada notadamente por um nacionalismo e uma reaproximação com o samba tradicional, como de Cartola).
Arrastão foi defendida, em 1965, por Elis Regina no I Festival de Música Popular Brasileira (TV Excelsior, Guarujá-SP). A partir dali, difundiriam-se artistas novatos, filhos da Bossa Nova, como Geraldo Vandré, Taiguara, Edu Lobo e Chico Buarque de Hollanda, que apareciam com freqüência em festivais de música popular. Bem-sucedidos como artistas, eles tinham pouco ou quase nada de bossa nova. Vencedoras do II Festival de Música Popular Brasileira, (São Paulo em 1966), Disparada, de Geraldo, e A Banda, de Chico, podem ser consideradas marcos desta ruptura e mutação da Bossa para MPB.
Era o início do que se rotularia como MPB, um gênero difuso que abarcaria diversas tendências da música brasileira durante as décadas seguintes. A MPB começou com um perfil marcadamente nacionalista, mas foi mudando e incorporando elementos de procedências várias, até pela pouca resistência, por parte dos músicos, em misturar gêneros musicais. Esta diversidade é até saudada e uma das marcas deste gênero musical. Pela própria hibridez é difícil defini-la.
Country Music | |
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Shania Twain, famosa cantora de Country Music. | |
Informações gerais | |
Origens estilísticas | Música Folk das montanhas Apalaches, gospel, Música Anglo-Celta |
Contexto cultural | começo do século XX, Sul dos Estados Unidos, especialmente Appalachia, (Tennessee, Virgínia, Virgínia Ocidental e Kentucky) |
Instrumentos típicos | Guitarra - Violino - Piano - Dobro, Harmônica, Bandolim, Banjo, Baixo, Bateria,Vocal |
Popularidade | 1920s– data presente Alta nos EUA, Austrália e Canadá |
Formas derivadas | Bluegrass, Dansband, Rock and Roll, Country rock, Southern rock |
Subgêneros | |
Bakersfield Sound - Bluegrass - Close harmony - Honky tonk - Jug band - Lubbock Sound - Nashville Sound - Neotraditional Country - Outlaw country - Red Dirt - Texas Country | |
Gêneros de fusão | |
Alternative country - Country blues - Country rock - Psychobilly - Rockabilly- Cowpunk - Country-rap - Country pop - Country soul - Skiffle - Southern soul - Western Swing |
Música country (em Português, música do interior) é uma mistura de estilos populares originalmente encontrados no Sul dos EUA a pelas montanhas dos Apalaches. Suas raízes são encontradas na música folclórica tradicional, na música celta, no Blues, na Música gospel, e na música popular do Século XIX que se desenvolveu rapidamente nos anos de 1920.[1] O termo, Country music começou a ser usado no anos da década de 1940, nos EUA, quando o termo original e precedente, música hillbilly (em Português, "música caipira"), foi considerado degradante, e o novo termo foi abraçado amplamente nos anos de 1970, enquanto o termo Country and Western (em Português, "Sertaneja e do Oeste") caiu de uso deste então, com exceção do Reino Unido, aonde o termo ainda é freqüentemente usado.[1]
Também os imigrantes franceses e italianos contribuíram na sua formação, mas suas principais raízes são compostas pelas velhas canções inglesas. Por se tratar de um gênero representado pelos homens do campo é muito associado a vestes e instrumentos rústicos como o Banjo, Bandolim, Rabeca, Violão, Washboard, etc. As primeiras gravações datam de meados de 1922, quando a gravadora Victor lançou no mercado norte americano o som de Uncle Eck Robertson e Henry Gilliard. Nos EUA, Jimmie Rodgers é conhecido como o Pai da Música Country, que durante sua pequena carreira influenciou grandes nomes como Hank Williams e a lenda da Música Country Willie Nelson. Porém, o grande nome da Música Country foi Hank Williams, autor do clássico Jambalaya que é executado em todos os países do mundo como a música que mais representa esse estilo. Hank Williams teve uma carreira meteórica, morrendo aos 30 anos de idade em decorrência de Coma Alcoólico. Suas músicas até hoje são regravadas e executadas em todo mundo. Outros grandes nomes da Música Country são: Fiddlin' John Carson, Kenny Rogers,Waylon Jennings, Johnny Cash, Bill Monroe, Patsy Cline, George Jones, Loretta Lynn, Emmylou Harris, Dolly Parton, Roy Clark, Don Williams, Merle Haggard, Doc Watson, Bob Dylan e mais recentemente Shania Twain, Brad Paisley, Alan Jackson, The Wreckers, Taylor Swift, Clint Black, George Strait, Faith Hill, Kathy Mattea, Carrie Underwood, Suzy Bogguss, Brooks & Dunn, Billy Ray Cyrus, Garth Brooks, BlackSmith, Travis Tritt, LeAnn Rimes e Tracy Lawrence.
A "capital" estadunidense da música country é Nashville, Tennessee, pois é lá onde se encontrava a sede de diversas gravadoras do gênero, e onde se realizaram os mais famosos festivais desse estilo musical.
Um disc jockey (DJ ou dee jay) é um artista profissional que seleciona e roda as mais diferentes composições, previamente gravadas para um determinado público alvo, trabalhando seu conteúdo e diversificando seu trabalho em radiodifusão em frequência modulada (FM), pistas de dança de bailes, clubes, boates e danceterias.
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O termo disc jockey foi primeiramente (e ainda é) utilizado para descrever a figura do locutor de rádio que introduziam e tocavam discos de gramofone, posteriormente, o long play, mais tarde compact disc laser (CD) e atualmente, empregam o uso do mp3. O nome foi logo encurtado para DJ. Hoje, diante dos numerosos fatores envolvidos, incluindo a composição escolhida, o tipo de público alvo, a lista de canções, o meio e o desenvolvimento da manipulação do som, há diferentes tipos de DJs, sendo que nem todos usam na verdade discos, alguns podem tocar com CDs, outros com laptop (emulando com softwares), entre outros meios. Há também aqueles que mixam sons e vídeos (VJs), mesclando seu conteúdo ao trabalho desenvolvido no momento da apresentação musical. Há, no entanto, uma vasta gama de denominações para classificar o termo DJ.
No rádio, os DJs contribuíram para a consolidação do movimento Rock and Roll à partir da segunda metade dos anos cinquenta, como a maior manifestação cultural da juventude do século XX; nomes de artistas tão díspares como Elvis Presley e The Beatles, não teriam alcançado o estrelato não fosse o empenho dos DJs originais. Com o advento da discoteca em meados dos anos setenta, os DJs também ganharam fama fora do rádio e foram para as pistas de dança. Nas pistas, os DJs que atuaram até o meio da década de 1990 utilizavam apenas discos de vinil em suas apresentações. Em que pese o fato de já existirem CDs antes disso, não haviam equipamentos que permitissem o sincronismo da música entrante com a música em execução (ajuste do pitch para posterior mixagem). A forma como esta ação de mixagem é realizada, aliás, é o principal diferencial entre os profissionais desta área.
Um DJ tem a percepção musical de saber quais composições possuem velocidades (mensuradas em batidas por minuto) próximas ou iguais, de forma que uma alteração em um ou dois por cento da velocidade permite com que o compasso das mesmas seja sincronizado e mixado, e o público não consiga notar que uma faixa está acabando e outra está iniciando, pois as duas faixas estão no mesmo ritmo, métrica e velocidade.
DJs das décadas de 1980 e 1990 sincronizavam a composição mixada (entrante) regulando a velocidade do prato do toca-discos, com o cuidado de fazer com que a agulha não escapasse do sulco do vinil (que na prática faz com que a música "pule") e também com que o timbre da voz da música não ficasse, por demais, alterada com a velocidade muito alta ou muito baixa do prato. Esta alteração da velocidade era possível em toca-discos que possuem o botão chamado pitch. O toca-disco mais famoso, nesta época, era o Technics SL-1200 MK-2, que até hoje é vendido e procurado por profissionais e amantes do vinil pela robustez e força que o seu motor de tracção directa apresenta.
Após a popularização do CD, fabricantes como Pioneer, Technics e Numark desenvolveram aparelhos do tipo CD player com recursos próprios para DJ. Conhecidos como CDJs, possuem botões especiais para alteração de pitch, de retorno da faixa, de marcação de ponto (efeito cue) e looping. O timbre da música passou a ser controlado (opcionalmente) por um acionador específico, normalmente conhecido como Master Tempo. Com este recurso, mesmo que a composição esteja extremamente acelerada (ou desacelerada), o timbre da voz, teclados, guitarras, etc. é mantido, driblando de certa forma a capacidade de percepção do público, em notar que determinado som está tocando em velocidade diferente da normal. Além disso, não há mais o risco de o disco pular, apesar de o cuidado em se limpar as mídias de CD ser o mesmo, pois uma mancha em uma mídia óptica pode prejudicar e até interromper a canção em execução. Outra facilidade destes equipamentos é marcar o ponto de início da música (designado cue point). Assim, um DJ com um simples toque no botão pode retornar ao ponto de partida poucos segundos antes de mixar a música sobre a que está sendo executada.
Atente-se aqui para o fato de que, além do talento musical obrigatório a um DJ em se conhecer aproximadamente o tempo das composições que ele pretende mixar durante sua apresentação, o mesmo também deve conhecer onde, quando e se uma composição ou determinada versão desta possui uma região (geralmente sem vocal, com batidas secas e pouco ou nenhum aparecimento de guitarras e teclados) popularmente conhecida como quebrada, onde é possível entrar a próxima composição sem que o resultado fique confuso (com dois vocais de canções diferentes "falando" ao mesmo tempo, por exemplo). Este capricho é obrigatório para profissionais que fazem mixagens ao vivo, tanto com vinil quanto com CDs.
O DJ é, no fim das contas, um animador de eventos. Este deve conhecer canções o suficiente para saber como e quando mixá-las, deve sentir a vibração do público que o está ouvindo, e saber mudar um estilo na hora certa, para que a pista não esvazie. Deve ser o mais eclético possível, ou deixar bastante claro ao seu público e ao seu contratante qual é seu estilo ou tendência. Existem DJ especializados em raves. Outros, que se dedicam a canções que já fizeram sucesso a oito, dez ou vinte anos atrás.
As versões das canções que um DJ utiliza não são, geralmente, as mesmas versões que normalmente se ouve em videoclipes ou estações de rádio. Para cada nova canção que é lançada no mercado, desde a década de 1970, a gravadora lança um disco (ou CD) específico, denominado compacto, para aquela canção. No caso do vinil, um compacto também pode ser de sete polegadas, dez polegadas ou doze polegadas. Em CD, este é conhecido como 5 (cinco) polegadas. Um compacto é um vinil ou CD que possui uma mesma canção em várias versões, produzidas especialmente para mixagens ou amantes de versões alternativas. Enquanto uma versão normal de canção possui normalmente de três a quatro minutos de duração, uma versão de compacto pode durar até quinze minutos, com grandes introduções, quebradas, edições, reprises de vocal etc.. Estas versões alteradas também são conhecidas como remixagens, versões 12, versões club, versões estendidas e dub. Um compacto também pode conter versões instrumentais e a cappella. Enquanto um álbum de coletânea de determinado artista pode possuir um nome qualquer, um compacto sempre tem o nome da canção que nele está gravada, mesmo que o disco tenha apenas uma versão da canção que o nomeia.
Já no fim do século XX, com a popularização do formato MPEG-1 layer 3 (popularmente conhecido como MP3) para canções digitais, de programas de compartilhamento de arquivos como o Napster e o surgimento de programas de edição musical, surgiu uma nova casta de editores musicais auto-denominados DJs. Apesar de estes possuírem, as vezes, até certo talento para música, pois precisam alterar uma faixa para mixar na anterior, tem seu trabalho extremamente facilitado e, portanto, não são bem vistos por profissionais que executam seu trabalho ao vivo em clubes, casas, discotecas e eventos.
A mixagem em computador é feita de forma caseira, e não há o julgamento do público ao trabalho sendo feito ao vivo. O que o público irá ouvir é uma mixagem feita em estúdio e já gravada. Caso uma canção seja alterada e mixada com a anterior, mas o resultado não seja o esperado pelo editor (timbres, batidas ou compassos dessincronizados, por exemplo), a ação de mixagem pode ser desfeita e refeita quantas vezes forem necessárias. Assim, o resultado final é uma mixagem tão perfeita quanto artificial.
Porém, grandes DJs também fazem uso destes programas para criação de sequências de múltiplas canções denominadas megamixes, de participações de curta duração em programas de rádio e até mesmo de novas versões dessas canções, que não existam em seus respectivos compactos.
Existem hoje em dia softwares capazes de simular na tela de um computador dois toca discos ou cdjs e um mixer, com inúmeros recursos iguais ou até superiores aos melhores equipamentos,além de alguns poderem ser baixados gratuitamente pela internet,esses softwares estão se popularizando por serem uma alternativa a quem deseja discotecar e não pode investir muito. Entre esses programas destacam-se o Virtual DJ,Traktor,Deckadance,MixVibes,BPM Studio,PCDJ entre outros
Eurodance | |
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Origens estilísticas | House Music - Hi-NRG - Italo Disco - Eurodisco - Rap |
Contexto cultural | Europa Ocidental, início dos anos 1990 |
Instrumentos típicos | Teclado eletrônico - Sintetizador - Caixa de ritmos - Sequenciador |
Popularidade | Alta: muitos países europeus, Japão, partes do Canadá, e de áreas urbanas da América Latina Moderada: Austrália, Nova Zelândia, Leste asiático (exceto Japão) Fraca: Estados Unidos, Reino Unido |
Formas derivadas | Bubblegum dance - Euro-trance - Italodance |
Subgêneros | |
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Outros tópicos | |
Eurodance é um termo coloquial para a dance music européia. Esse gênero é derivado do Italo Disco. Nos anos 90 ganhou muita popularidade em todo mundo. O ritmo é energico e muito usado em danceterias.
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O Eurodance se originou no final dos anos 80, quando artistas de musica eletrônica europeus começaram a difundir um ritmo mais enérgico, acelerando batidas de Italo Disco. O fenômeno ganhou forca e se difundiu por danceterias e raves da Europa. O genero ganha identidade quando começa a mesclar elementos de house e rap caracterizado por solo de voz feminina com paradas pra voz masculina em estilo rap.
Em 1993, o Eurodance ganha cada vez mais forca na musica eletrônica e no mainstream em parte pela decadencia do house americano. Muitos artistas e projetos surgem nessa época em todos os cantos da Europa invadindo as radios FMs do mundo todo. Em 1994 o genero vira grande febre entre jovens, disputando espaço no mercado com artistas renomados. Esse estilo é conhecido como "High Energy" e tem como principais expoentes Whigfield como o hit Saturday Night, Masterboy com Is This The Love, DJ Bobo com Everybody, Ice MC com Think About My Way, Corona com The Rhythm of the Night e Fun Factory com Close To You. Essa fase provou ser um grande sucesso adentrando o ano de 1995 com festivais pelo mundo todo, inclusive no Brasil.
Em 1996 o genero já apresenta um certo desgaste, e comeca a diversificar o estilo mesclando elementos de trance, folk e reggae. Muitas bandas terminam esse ano. O ano de 1997 é de muito bubblegum com hit Barbie Girl do Aqua e Uh La La La da cantora Alexia. Em 1998 o genero já transformado perde forca para outros como drum and bass o movimento clubber. No final da década os Vengaboys fazem sucesso.
Em 2000 começa uma renovação do gênero, com novos projetos surgindo. ATB, Alice Deejay, Darude e Fragma trazem um som de mais identidade com solo feminino melhor trabalhado. Em 2001 o grupo Lasgo ressuscita o Eurodance e é suceso no mundo todo com o hit Something. Desde meados da década 2000 o Eurodance é de certa forma considerado genero de nicho e com pouca execução tanto em radios como em raves mas ainda tem o espaco garantido em danceterias. O genero perdeu forca a medida que outros estilos de musica eletronica ganharam popularidade.
Muito do Eurodance é caracterizado pelo Techno instrumental, vocais femininos, refrões simples, raps com vocais masculinos, samples e uma batida bem forte que varia na maioria das vezes entre 110 e 150 BPM (batidas por minuto) com riffs feitos através de sintetizadores. O som é bem positivo, sempre acompanhado de letras que envolvem temas como amor, festa e paz, sempre dançantes e expressando emoções. Quase que toda a ênfase no Eurodance é percussão e ritmo. As letras são cantadas em inglês quase sempre. Porém, muitos artistas lançam suas canções tanto em inglês quanto em idiomas nativos. Vale destacar os artistas italianos e alemães cantando em boa parte das vezes em italiano e alemão. Eurodance sempre foi um tipo de música bem comercial. Alguns produtores como o suéco Max Martin e o italiano Larry Pignagnoli, estavam por trás de dezenas de bandas. As performances ao vivo frequentemente são feitas em playback com o vocalista cantando ao vivo no palco. Muitas bandas do Eurodance passam uma imagem bem humorada, como Captain Jack e Vengaboys. Uma das bandas, o E-Rotic, se destacou muito durante a década de 90 com suas letras e vídeo clipes sexualmente provocativos.