quinta-feira, 17 de setembro de 2009

HISTORIA DA MUSICA TECNO


O Techno arts grafic foi um dos primeiros technos a surgir. Foi desenvolvido em primeiro lugar em estúdios amadores pelos "The Belleville Three" (Os três de Belleville),um trio de homens afro-americanos que frequentavam a faculdade na época, próximo de Detroit, Michigan. Os músicos - amigos de colégio e colecionadores de fitas mixadas que eram Juan Atkins, Derrick May e Kevin Saunderson - encontraram inspiração na Midnight Funk Association, um programa de rádio eclético, de 5 horas de duração, que ia ao ar de madrugada em diversas estações de rádio de Detroit. O programa era comandado desde 1977 até meados da década de 1980 pelo DJ Charles Johnson. O programa proporcionava doses pesadas de sons eletrônicos como os de George Clinton, Kraftwerk e Tangerine Dream.

Apesar de inicialmente concebido como uma música de festa que era mixada diariamente em programas de rádio e tocada em clubes estudantis de Detroit, o Techno cresceu ao ponto de se tornar um fenômeno global. Estes clubes criaram a incubadora na qual o Techno se desenvolveu. Esses jovens promoters criaram e desenvolveram a cena de dance music local captando os gostos da audiência local composta pelos jovens e produzindo festas com DJs inovativos e uma música moderna e ecletica. Logo que esses clubes locais foram crescendo em popularidade, grupos de DJs começaram a se organizar e vender suas técnicas de mixagem e sound system para os clubes, sob nomes como Audio Mix e Direct Drive para abastecer o numero crescente de ouvintes. Locais como centros de atividades de igrejas, galpões abandonados, escritórios e auditórios foram as primeiras localizações aonde o público (na sua maioria menores de idade) se reuniam e onde o estilo e a forma músical do techno foi definida.

A música logo atraiu atenção suficiente para criar seu próprio club, o Music Institute. Ele foi fundado por Chez Damier, Derrick May e outros poucos investidores. Apesar de ter vida curta, este clube ficou conhecido internacionalmente, por seus sets que duravam a noite toda, suas espaçosas salas brancas, e seu bar de sucos (o Institute jamais serviu bebidas alcoólicas). Rapidamente, o techno começou a ser visto por muitos dos seus criadores e pelos produtores que se ligaram ao estilo como uma expressão da angústia pós-industrial. Também tomou por orientação temas High-Tech e de Ficção-Científica.

Os produtores musicais estiveram usando a palavra "techno" num senso geral em 1984 (como no clássico do Cybotron "Techno City"), e esporádicas referências a um pouco definido "techno-pop" podem ser encontradas na imprensa musical nos meados da década de 80. De qualquer forma, não foi antes de Neil Rushton lançar a compilação "Techno! The New Dance Sound of Detroit" (Techno! o novo som dançante de Detroit) pela Virgin Records em 1988 que a palavra Techno passou formalmente a descrever um gênero musical.

Desde então o Techno foi definido retroativamente para englobar, entre outros, trabalhos datando desde "Shari Vari" (1981) por A Number of Names, as primeiras composições do Cybotron (1981), "I Feel Love" (1977) por Donna Summer e Giorgio Moroder´s, e as mais dançantes seleções do repertorio do Kraftwerk entre 1977 e 1983.

Os produtores musicais, especialmente May e Saunderson, admitiram ser fascinados pela cena club de Chicago e serem influenciados pelo house em particular. Essa influência é especialmente evidente em faixas da primeira compilação, assim como em muitas das outras composições e remixes que eles lançaram entre 1988 e 1992. O hit de May do inverno de 1987-88 "Strings Of Life" (lançado sobre o "nom de plume" Rhythim Is Rhythim), por exemplo, é considerado um clássico tanto nos gêneros House como Techno. Ao mesmo tempo, existe uma evidencia de que o som de Chicago foi inflenciado pelos "Três de Detroit". May chegou a alugar o equipamento de um músico que atuava na cena de Chicago, Keith "Jack Master Funk" Farley, para fazer a música clássica "House Nation".

Uma leva de lançamentos com influências techno feitos por novos produtores em 1991-92 resultaram numa rapida fragmentação e divergencia do genêro techno do house. Muitos desses produtores eram do Reino Unido e da Holanda, locais aonde o techno ganhou grande número de seguidores e teve papel crucial no desenvolvimentos das cenas club e rave. Muitas dessas novas faixas seguindo generos como IDM, trance, Hardcore e Jungle, levaram a música a direções mais experimentais do que os originadores do techno pretendiam. O Techno "puro" de Detroit permaneçeu como um subgênero, de qualquer forma, liderado por uma nova safra de produtores da área de Detroit como Carl Craig, Kenny Larkin, Richie Hawtin, Jeff Mills, Drexciya e Robert Hood, além de certos músicos do Reino Unido, Bélgica e Alemanha.

Derrick May freqüentemente compara o Techno a "George Clinton e Kraftwerk presos em um elevador". Por várias razões, o Techno é visto pelo mainstream americano, mesmo entre Afro-americanos, como "música de branco", mesmo que muitos dos seus criadores e produtores fossem negros. As similaridades históricas entre Techno, Jazz e Rock n'Roll de um ponto de vista racial, são ponto de divergência entre fans e músicos.

Em anos recentes, de qualquer forma, a públicação de histórias relativamente acuradas pelos autores Simon Reynolds (Geração Ecstasy a.k.a. Energy Flash) e Dan Sicko (Techno Rebels), além da cobertura da imprensa mainstream do Detroit Electronic Music Festival, ajudaram a difundir a mitologia mais dúbia do gênero. O Genêro se expandiu mais após recentes pioneiros da cena como Moby, The Zombie Hunter´s Guild, Orbital e Future sound of London fazerem o estilo brotar na cultura pop mainstream.

HISTORIA DO DJ

DJ

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




DJ mixando composições

Um disc jockey (DJ ou dee jay) é um artista profissional que seleciona e roda as mais diferentes composições, previamente gravadas para um determinado público alvo, trabalhando seu conteúdo e diversificando seu trabalho em radiodifusão em frequência modulada (FM), pistas de dança de bailes, clubes, boates e danceterias.


Etimologia do termo

O termo disc jockey foi primeiramente (e ainda é) utilizado para descrever a figura do locutor de rádio que introduziam e tocavam discos de gramofone, posteriormente, o long play, mais tarde compact disc laser (CD) e atualmente, empregam o uso do mp3. O nome foi logo encurtado para DJ. Hoje, diante dos numerosos fatores envolvidos, incluindo a composição escolhida, o tipo de público alvo, a lista de canções, o meio e o desenvolvimento da manipulação do som, há diferentes tipos de DJs, sendo que nem todos usam na verdade discos, alguns podem tocar com CDs, outros com laptop (emulando com softwares), entre outros meios. Há também aqueles que mixam sons e vídeos (VJs), mesclando seu conteúdo ao trabalho desenvolvido no momento da apresentação musical. Há, no entanto, uma vasta gama de denominações para classificar o termo DJ.

Técnicas e estilos

No rádio, os DJs contribuíram para a consolidação do movimento Rock and Roll à partir da segunda metade dos anos cinquenta, como a maior manifestação cultural da juventude do século XX; nomes de artistas tão díspares como Elvis Presley e The Beatles, não teriam alcançado o estrelato não fosse o empenho dos DJs originais. Com o advento da discoteca em meados dos anos setenta, os DJs também ganharam fama fora do rádio e foram para as pistas de dança. Nas pistas, os DJs que atuaram até o meio da década de 1990 utilizavam apenas discos de vinil em suas apresentações. Em que pese o fato de já existirem CDs antes disso, não haviam equipamentos que permitissem o sincronismo da música entrante com a música em execução (ajuste do pitch para posterior mixagem). A forma como esta ação de mixagem é realizada, aliás, é o principal diferencial entre os profissionais desta área.

Um DJ tem a percepção musical de saber quais composições possuem velocidades (mensuradas em batidas por minuto) próximas ou iguais, de forma que uma alteração em um ou dois por cento da velocidade permite com que o compasso das mesmas seja sincronizado e mixado, e o público não consiga notar que uma faixa está acabando e outra está iniciando, pois as duas faixas estão no mesmo ritmo, métrica e velocidade.

DJs das décadas de 1980 e 1990 sincronizavam a composição mixada (entrante) regulando a velocidade do prato do toca-discos, com o cuidado de fazer com que a agulha não escapasse do sulco do vinil (que na prática faz com que a música "pule") e também com que o timbre da voz da música não ficasse, por demais, alterada com a velocidade muito alta ou muito baixa do prato. Esta alteração da velocidade era possível em toca-discos que possuem o botão chamado pitch. O toca-disco mais famoso, nesta época, era o Technics SL-1200 MK-2, que até hoje é vendido e procurado por profissionais e amantes do vinil pela robustez e força que o seu motor de tracção directa apresenta.

Após a popularização do CD, fabricantes como Pioneer, Technics e Numark desenvolveram aparelhos do tipo CD player com recursos próprios para DJ. Conhecidos como CDJs, possuem botões especiais para alteração de pitch, de retorno da faixa, de marcação de ponto (efeito cue) e looping. O timbre da música passou a ser controlado (opcionalmente) por um acionador específico, normalmente conhecido como Master Tempo. Com este recurso, mesmo que a composição esteja extremamente acelerada (ou desacelerada), o timbre da voz, teclados, guitarras, etc. é mantido, driblando de certa forma a capacidade de percepção do público, em notar que determinado som está tocando em velocidade diferente da normal. Além disso, não há mais o risco de o disco pular, apesar de o cuidado em se limpar as mídias de CD ser o mesmo, pois uma mancha em uma mídia óptica pode prejudicar e até interromper a canção em execução. Outra facilidade destes equipamentos é marcar o ponto de início da música (designado cue point). Assim, um DJ com um simples toque no botão pode retornar ao ponto de partida poucos segundos antes de mixar a música sobre a que está sendo executada.

Atente-se aqui para o fato de que, além do talento musical obrigatório a um DJ em se conhecer aproximadamente o tempo das composições que ele pretende mixar durante sua apresentação, o mesmo também deve conhecer onde, quando e se uma composição ou determinada versão desta possui uma região (geralmente sem vocal, com batidas secas e pouco ou nenhum aparecimento de guitarras e teclados) popularmente conhecida como quebrada, onde é possível entrar a próxima composição sem que o resultado fique confuso (com dois vocais de canções diferentes "falando" ao mesmo tempo, por exemplo). Este capricho é obrigatório para profissionais que fazem mixagens ao vivo, tanto com vinil quanto com CDs.

O DJ é, no fim das contas, um animador de eventos. Este deve conhecer canções o suficiente para saber como e quando mixá-las, deve sentir a vibração do público que o está ouvindo, e saber mudar um estilo na hora certa, para que a pista não esvazie. Deve ser o mais eclético possível, ou deixar bastante claro ao seu público e ao seu contratante qual é seu estilo ou tendência. Existem DJ especializados em raves. Outros, que se dedicam a canções que já fizeram sucesso a oito, dez ou vinte anos atrás.

Compactos


As versões das canções que um DJ utiliza não são, geralmente, as mesmas versões que normalmente se ouve em videoclipes ou estações de rádio. Para cada nova canção que é lançada no mercado, desde a década de 1970, a gravadora lança um disco (ou CD) específico, denominado compacto, para aquela canção. No caso do vinil, um compacto também pode ser de sete polegadas, dez polegadas ou doze polegadas. Em CD, este é conhecido como 5 (cinco) polegadas. Um compacto é um vinil ou CD que possui uma mesma canção em várias versões, produzidas especialmente para mixagens ou amantes de versões alternativas. Enquanto uma versão normal de canção possui normalmente de três a quatro minutos de duração, uma versão de compacto pode durar até quinze minutos, com grandes introduções, quebradas, edições, reprises de vocal etc.. Estas versões alteradas também são conhecidas como remixagens, versões 12, versões club, versões estendidas e dub. Um compacto também pode conter versões instrumentais e a cappella. Enquanto um álbum de coletânea de determinado artista pode possuir um nome qualquer, um compacto sempre tem o nome da canção que nele está gravada, mesmo que o disco tenha apenas uma versão da canção que o nomeia.

Composição digital

Já no fim do século XX, com a popularização do formato MPEG-1 layer 3 (popularmente conhecido como MP3) para canções digitais, de programas de compartilhamento de arquivos como o Napster e o surgimento de programas de edição musical, surgiu uma nova casta de editores musicais auto-denominados DJs. Apesar de estes possuírem, as vezes, até certo talento para música, pois precisam alterar uma faixa para mixar na anterior, tem seu trabalho extremamente facilitado e, portanto, não são bem vistos por profissionais que executam seu trabalho ao vivo em clubes, casas, discotecas e eventos.

A mixagem em computador é feita de forma caseira, e não há o julgamento do público ao trabalho sendo feito ao vivo. O que o público irá ouvir é uma mixagem feita em estúdio e já gravada. Caso uma canção seja alterada e mixada com a anterior, mas o resultado não seja o esperado pelo editor (timbres, batidas ou compassos dessincronizados, por exemplo), a ação de mixagem pode ser desfeita e refeita quantas vezes forem necessárias. Assim, o resultado final é uma mixagem tão perfeita quanto artificial.

Porém, grandes DJs também fazem uso destes programas para criação de sequências de múltiplas canções denominadas megamixes, de participações de curta duração em programas de rádio e até mesmo de novas versões dessas canções, que não existam em seus respectivos compactos.

Existem hoje em dia softwares capazes de simular na tela de um computador dois toca discos ou cdjs e um mixer, com inúmeros recursos iguais ou até superiores aos melhores equipamentos,além de alguns poderem ser baixados gratuitamente pela internet,esses softwares estão se popularizando por serem uma alternativa a quem deseja discotecar e não pode investir muito. Entre esses programas destacam-se o Virtual DJ,Traktor,Deckadance,MixVibes,BPM Studio,PCDJ entre outros

HISTORIA DO EURODANCE


Eurodance

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Eurodance

Origens estilísticas House Music - Hi-NRG - Italo Disco - Eurodisco - Rap
Contexto cultural Europa Ocidental, início dos anos 1990
Instrumentos típicos Teclado eletrônico - Sintetizador - Caixa de ritmos - Sequenciador
Popularidade Alta: muitos países europeus, Japão, partes do Canadá, e de áreas urbanas da América Latina
Moderada: Austrália, Nova Zelândia, Leste asiático (exceto Japão)
Fraca: Estados Unidos, Reino Unido
Formas derivadas Bubblegum dance - Euro-trance - Italodance
Subgêneros

Gêneros de fusão

Cenas regionais

Outros tópicos

Eurodance é um termo coloquial para a dance music européia. Esse gênero é derivado do Italo Disco. Nos anos 90 ganhou muita popularidade em todo mundo. O ritmo é energico e muito usado em danceterias.


História

O Eurodance se originou no final dos anos 80, quando artistas de musica eletrônica europeus começaram a difundir um ritmo mais enérgico, acelerando batidas de Italo Disco. O fenômeno ganhou forca e se difundiu por danceterias e raves da Europa. O genero ganha identidade quando começa a mesclar elementos de house e rap caracterizado por solo de voz feminina com paradas pra voz masculina em estilo rap.

Em 1993, o Eurodance ganha cada vez mais forca na musica eletrônica e no mainstream em parte pela decadencia do house americano. Muitos artistas e projetos surgem nessa época em todos os cantos da Europa invadindo as radios FMs do mundo todo. Em 1994 o genero vira grande febre entre jovens, disputando espaço no mercado com artistas renomados. Esse estilo é conhecido como "High Energy" e tem como principais expoentes Whigfield como o hit Saturday Night, Masterboy com Is This The Love, DJ Bobo com Everybody, Ice MC com Think About My Way, Corona com The Rhythm of the Night e Fun Factory com Close To You. Essa fase provou ser um grande sucesso adentrando o ano de 1995 com festivais pelo mundo todo, inclusive no Brasil.

Em 1996 o genero já apresenta um certo desgaste, e comeca a diversificar o estilo mesclando elementos de trance, folk e reggae. Muitas bandas terminam esse ano. O ano de 1997 é de muito bubblegum com hit Barbie Girl do Aqua e Uh La La La da cantora Alexia. Em 1998 o genero já transformado perde forca para outros como drum and bass o movimento clubber. No final da década os Vengaboys fazem sucesso.

Em 2000 começa uma renovação do gênero, com novos projetos surgindo. ATB, Alice Deejay, Darude e Fragma trazem um som de mais identidade com solo feminino melhor trabalhado. Em 2001 o grupo Lasgo ressuscita o Eurodance e é suceso no mundo todo com o hit Something. Desde meados da década 2000 o Eurodance é de certa forma considerado genero de nicho e com pouca execução tanto em radios como em raves mas ainda tem o espaco garantido em danceterias. O genero perdeu forca a medida que outros estilos de musica eletronica ganharam popularidade.

Características

Muito do Eurodance é caracterizado pelo Techno instrumental, vocais femininos, refrões simples, raps com vocais masculinos, samples e uma batida bem forte que varia na maioria das vezes entre 110 e 150 BPM (batidas por minuto) com riffs feitos através de sintetizadores. O som é bem positivo, sempre acompanhado de letras que envolvem temas como amor, festa e paz, sempre dançantes e expressando emoções. Quase que toda a ênfase no Eurodance é percussão e ritmo. As letras são cantadas em inglês quase sempre. Porém, muitos artistas lançam suas canções tanto em inglês quanto em idiomas nativos. Vale destacar os artistas italianos e alemães cantando em boa parte das vezes em italiano e alemão. Eurodance sempre foi um tipo de música bem comercial. Alguns produtores como o suéco Max Martin e o italiano Larry Pignagnoli, estavam por trás de dezenas de bandas. As performances ao vivo frequentemente são feitas em playback com o vocalista cantando ao vivo no palco. Muitas bandas do Eurodance passam uma imagem bem humorada, como Captain Jack e Vengaboys. Uma das bandas, o E-Rotic, se destacou muito durante a década de 90 com suas letras e vídeo clipes sexualmente provocativos.

HISTORIA DA BLACK MUSIC


Um pouco sobre a Black Music

Nos anos 60 a música negra tornou-se conhecida quando os cantos religiosos gospel começaram a ser divulgadas nas rádios, passando a ser conhecidas como Soul (alma). Com o seu desenvolvimento alguns cantores começaram a se destacar como Cheryl Lynn, One Way, Anita Becker e o famoso James Brown. Este, com seu estilo único de tocar guitarra acelerou o ritmo do Soul, surgindo o Soul ritmado mais conhecido como Funk Soul. Das rádios, o Funk foi para os bailes e assim começaram a ser desenvolver as danças, em suas várias versões.

Dos anos 70 até hoje, a Black Music sofreu algumas evoluções enquanto ritmo e também enquanto dança. A Black Music contém muitas variações mas só alguns marcaram realmente época em sua história:

Funk Soul:
Retrata bem a década de 70, o som psicodélico de James Brown de origem a uma dança com estilo incomparável de deslizar os pés no chão com muita ginga e agilidade.

Flash Back
Os anos 80 ficaram conhecidos como a época do passo marcado. Após os sucessos dos Jackson Five, nos bailes dançava-se pequenas coreografias criadas pela alegria e empolgação do momento.

Charm
A melodia rítmica de Érika Badu, R Kelly e Black Street ficou conhecida como Charm que originou o Floreado ou a famosa “lenta” quando dançada a dois em meados dos anos 80.

R&B
A mistura do Charm com o ritmo contagiante do rap norte americano dos anos 90 fez com que Usher, Snop Dog, Beonce, Nelly e outros lançassem um ritmo envolvente que, quando dançado, revela toda arte e magia de dançar a dois com um contato visual bastante rico e cheio de alegria.

HISTORIA BREAK DANCE



A dança de rua surgiu com os negros das metrópoles Norte Americanas.

As primeiras manifestações surgiram na época da grande crise econômica dos EUA, em 1929, quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer os seus shows.

O Breakdance foi uma dança inventada pelos porto-riquenhos, através da qual expressavam sua insatisfação com a política e a guerra do Vietnam. Tinha inspiração, entre outras coisas, em movimentos de artes marciais, como o Kung Fu, por exemplo.

O Breakdance espalhou-se entre os gangs de Nova Iorque, que por volta do final da década de 60, respondiam à opressão social com violência brutal (era comum o confronto armado).

Por tradição norte-americana os grupos étnicos não se misturavam, daí existirem gangs hispânicos e gangs negros. Nos anos 80, o breakdancing foi a expressão de um fenómeno mundial.

Destacaram-se grupos como os Rock Steady Crew, os Dynamic Rockers ou os NYC Breakers, nomeadamente através de filmes como por exemplo "Flashdance"(1983) ou "Beatstreet" (1984).

O Breakdance é executado através de gestos bruscos e por vezes acrobáticos, dos quais se destacam os movimentos ondulatórios do corpo, a rotação do corpo apoiado apenas na cabeça ou nas costas, os movimentos das pernas tipo moinho de vento ou o arrastamento dos pés.

É também de assinalar o carácter competitivo que está incutido no breakdance. Nas áreas nova-iorquinas de South Bronx ou Harlem, grupos organizados de jovens juntavam-se na rua para competições de breakdance (fights). Numa batalha de breakdance o objectivo é derrotar o oponente, sendo mais criativo e inovador nos movimentos de dança.

Dentro do breakdance destacam-se algumas correntes, tais como:

LOCKING

O Loking surgiu no início dos anos 70, em Los Angeles, Califórnia, criado por Don Campbell que em 72 formou o grupo The Lockers, o primeiro grupo profissional de street dance na história. Claramente se vê no Locking a influência do Funk.Segundo Shabba-Doo (Ozone no filme Break Dance), membro do The Locking, existia um passo de Funk chamado Funky Chicken, e Don foi o

primeiro a fazer um passo do estilo. Muitos passos foram adicionados, como por exemplo: movimentos de braços minuciosos, usando os cotovelos, mãos e dedos, e é claro muito Funk nos pés.

Os The Lockers, fizeram shows com James Brown, Pariament, Frank Sinatra, Funkadelie, e influenciaram muitos dançarinos pelo mundo. O Locking é a street dance mais antiga e mais clássica. Apesar de Don Campbell ser o criador, outros dançarinos deram sua contribuição para o Locking, como por exemplo, Scooby-Doo e Skeeter Rabbit que criaram passos que têm os seus nomes.



POPPING

Surgiu no início dos anos 70 numa pequena cidade americana chamada Fresno na Califórnia. O seu criador foi Boogaloo Sam que mais tarde formaria um grupo chamado Electric Boogaloo. O Popping é a evolução de uma dança antiga, o robôt (que era apenas a cópia dos movimentos mecânicos de um robôt).

Mas o estilo ficou muito mais complexo, pois, não é tão frio como o robôt, tem muito mais energia e apropria-se de movimentos de ilusão, mímica, clown (palhaço), desenhos animados e dança indiana, e também foi inspirado por passos usados pelo cantor James Brown que ele mesmo chamava de Boogaloo (fazendo ondas pelo corpo).

Boogaloo Sam, eletrificou o robôt e somou-o ao Boogaloo de James Brown. Do Poppin também surgiu um passo muito conhecido e usado por Michael Jackson, originalmente Back-Slide (deslizar para trás), pois Moonwalk como foi chamado por Michael, na verdade é quando se desliza para frente. Boogaloo Sam irmão de Poppin Pete que actuou no filme Break Dance, no vídeo-clip “Beat it” de Michael Jackson entre tantos outros, fazia parte do Eletric Boogaloo. Apesar de ser criado em Fresno, muitas cidades da região como Backersfield, Sacramento e Compton, desenvolveram seu estilo e passos próprios no Popping.

Isso ajudou a desenvolver mais ainda a dança. E quando chegou ao mundo nos anos 80 já era algo extraordinário. Grandes dançarinos da segunda geração como Boogaloo Shrimp (Turbo no filme Break Dance) e Poppin Taco (filme Break Dance) ficaram conhecidos no mundo inteiro por causa das suas inovações no Poppin. Muitos dançarinos da primeira geração como Poppin Pete, Skeeter Rabbit continuam activos até hoje e viajam pelo mundo, passando para as próximas gerações a verdadeira essência do Poppin.Mais recentemente (2002), um novo género de Breakdance

surgiu na Califórnia: o KRUMP.Este estilo foi criado por Thomas Johnson a.k.a. “Tommy the Hip-Hop Clown”, isto porque, um dia, enquanto estava a animar uma festa de crianças vestido de palhaço (ele era dono da Hip-Hop Clowns & Entertainment Inc.), começou a dançar, e as crianças deliraram! O sucesso foi tanto, que começaram a surgir crews de “palhaços” onde o objectivo é, tal como no breakdance, derrotar o oponente, dançando rápido e brutalmente. O Krump é uma mistura energética de breakdance, ginástica e movimentos “espásmicos”, sendo uma resposta reflexiva à música.

HISTORIA DO FUNK


Funk
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.





Origens estilísticas A partir da soul music com bastante ênfase nas batidas, influências do Rhythm and Blues, Jazz e do Rock Psicodélico
Contexto cultural metade da década de 1960, Estados Unidos(especialmente em Memphis e Detroit)
Instrumentos típicos Vocal, Guitarra elétrica - Baixo - Bateria - Teclados (Órgão Hammond - Clavinet - Sintetizador) - Metais
Popularidade Alta nos anos 70, teve revival das batidas no funk metal
Formas derivadas Disco Music - Krautrock - post-punk - house music - hip hop - Electro - drum and bass - R&B Contemporâneo
Subgêneros
Go-go - P-Funk - Deep Funk - Electro Funk
Gêneros de fusão
Acid Jazz - Afrobeat- Funk metal - Funk rock - Funkcore - Jazz Funk - G-funk - Samba Funk
Cenas regionais
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Outros tópicos
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O Funk é um estilo bem característico da música negra norte-americana, desenvolvido a partir de meados dos anos 1960 por artistas como James Brown e por seus músicos, especialmente Maceo Parker e Melvin Parker, a partir de uma mistura de soul music, soul jazz e R&B.

O funk pode ser melhor reconhecido por seu ritmo sincopado, pelos vocais de alguns de seus cantores e grupos (como Cameo, ou os Bar-Kays). E ainda pela forte e rítmica seção de metais, pela percussão marcante e ritmo dançante. Nos anos 70 o funk foi influência para músicos de jazz (como exemplos, as músicas de Miles Davis, Herbie Hancock, George Duke, Eddie Harris entre outros).


* 1 História
* 2 James Brown, e o funk como gênero musical
* 3 Década de 1970 e atualidade
* 4 Referências
* 5 Ligações externas

História

Os músicos negros norte-americanos primeiramente chamavam de funk à música com um ritmo mais suave. Esta forma inicial de música estabeleceu o padrão para músicos posteriores: uma música com um ritmo mais lento, sexy, solto, orientado para frases musicais repetidas (riffs) e principalmente dançante.

Funk era um adjetivo típico da língua inglesa para descrever estas qualidades. Nas jam sessions, os músicos costumavam encorajar outros a “apimentar” mais as músicas, dizendo: Now, put some stank (stink/funk) on it!” (algo como “coloque mais ‘funk’ nisso!”).

Num jazz de Mezz Mezzrow dos anos 30, Funky Butt, a palavra já aparecia. Devido à conotação sexual original, a palavra funk era normalmente considerada indecente. Até o fim dos anos 50 e início dos 60, quando “funk” e “funky” eram cada vez mais usadas no contexto da soul music, as palavras ainda eram consideradas indelicadas e inapropriadas para uso em conversas educadas.

A essência da expressão musical negra norte-americana tem suas raízes nos spirituals, nas canções de trabalho, nos gritos de louvor, no gospel e no blues.

Na música mais contemporânea, o gospel, o blues e suas variantes tendem a fundir-se.

O funk se torna assim uma fusão do soul, do jazz e do R&B.

James Brown, e o funk como gênero musical

Somente com as inovações de James Brown e Sly and the Family Stone em meados dos anos 60 é que o funk passou a ser considerado um gênero distinto. Na tradição do R&B, estas bandas bem ensaiadas criaram um estilo instantaneamente reconhecível, repletos de vocais e côros de acompanhamento cativantes. Brown mudou a ênfase rítmica 2:4 do soul tradicional para uma ênfase 1:3, anteriormente associada com a música dos brancos - porém com uma forte presença da seção de metais. Com isto, a batida 1:3 virou marca registrada do funk 'tradicional'. A gravação de Brown feita em 1965, de seu sucesso "Papa's Got a Brand New Bag" normalmente é considerada como a que lançou o gênero funk, porém a música Outta Sight, lançada um ano antes, foi claramente um modelo rítmico para "Papa's Got a Brand New Bag." James Brown e os outros têm creditado a criação do gênero a Little Richard que em turnê com sua banda The Upsetters, com Earl Palmer na bateria, em meados de 1950s, como sendo a primeira a colocar o funk na batida do rock 'n' roll. [1] Após a sua saída temporária da música secular para se tornar um evangelista, alguns dos membros da banda Little Richard, se juntaram a Brown e à sua banda Famous Flames, começando uma seqüência de sucessos em a partir de 1958.

Década de 1970 e atualidade

Nos anos 70, George Clinton, com suas bandas Parliament, e, posteriormente, Funkadelic, desenvolveu um tipo de funk mais pesado, influenciado pelo jazz e Rock psicodélico. As duas bandas tinham músicos em comum, o que as tornou conhecidas como 'Funkadelic-Parliament'. O surgimento do Funkadelic-Parliament deu origem ao chamado P-Funk', que se referia tanto à banda quanto ao subgênero que desenvolveu.

Outros grupos de funk que surgiram nos anos 70 incluindo: B.T. Express, The Commodores, Earth, Wind & Fire, War, Lakeside, Brass Construction, KC and the Sunshine Band, Kool & The Gang, Chic, Cameo, Fatback, The Gap Band, Instant Funk, The Brothers Johnson, Ohio Players, Wild Cherry, Skyy, e músicos/cantores como Jimmy "Bo" Horne, Rick James, Chaka Khan, Tom Browne, Kurtis Blow (um dos precursores do rap), e os popstars Michael Jackson e Prince. Nos anos 80 o funk tradicional perdeu um pouco da popularidade nos EUA, à medida em que as bandas se tornavam mais comerciais e a música mais eletrônica. Seus derivados, o rap e o hip hop, porém, começaram a se espalhar, com bandas como Sugarhill Gang e Soulsonic Force (em parceria com Afrika Bambaataa). A partir do final dos anos 80, com a disseminação dos samplers, partes de antigos sucessos de funk (principalmente dos vocais de James Brown) começaram a ser copiados para outras músicas pelo novo fenômeno das pistas de dança, a house music.

Nesta época surgiu também algumas derivações do funk como o Miami Bass, DEF, e a ramificação latina da Freestyle Music conhecida no brasil como Funk Melody que também faziam grande uso de samplers, Caixas de ritmos e sintetizadores. Tais ritmos se tornaram combustível para os movimentos Break e Hip Hop.

Os anos 80 viram também surgir o chamado funk-metal (também conhecido como funk rock), uma fusão entre guitarras distorcidas de heavy-metal e a batida do funk, em grupos como Red Hot Chili Peppers e Faith No More.

HISTORIA DO AXÉ





História do Axé

Axé é uma saudação religiosa usada no candomblé e na umbanda, que significa energia positiva. Depois que Daniela Mercury chegou ao Sudeste com o show que a estouraria nacionalmente, O Canto da Cidade, tudo o mais que veio de Salvador começou a ser chamado de axé music. Em pouco tempo, os artistas deixaram de se importar com a origem debochada do termo e passaram a dele se aproveitar. Por exemplo, a Banda Beijo, do vocalista Netinho, simplesmente intitulou de Axé Music o seu disco de 1992. Com o impulso da mídia, essa trilha sonora da folia de Salvador rapidamente se espalhou pelo país (com os carnavais fora de época, as micaretas) e fortaleceu-se como indústria, produzindo sucessos o ano inteiro ao longo dos anos 90. Testadas no calor da multidão na Praça Castro Alves e na Ladeira do Pelô, as músicas dos blocos e bandas responderam por alguns dos grandes êxitos comerciais da música brasileira na década. O ano de1998 foi, particularmente, o mais feliz para os baianos: Daniela Mercury, Banda Eva, Chiclete com Banana, Araketu, Cheiro de Amor e É o Tchan venderam juntos nada menos que 3,4 milhões de discos. Uma nova geração de estrelas aparecia para o Brasil Chiclete com Banana (que vinha de uma tradição de bandas de baile, blocos afro e trios elétricos) e Margareth Menezes, a primeira a engatilhar carreira internacional. Enquanto o axé se fortalecia comercialmente, alguns nomes buscavam alternativas criativas para a música baiana. O mais significativo deles foi a Timbalada, grupo de percussionistas e vocalistas liderado por Carlinhos Brown (cuja Meia Lua Inteira tinha estourado na voz de Caetano), que veio com a proposta de resgatar o som dos timbaus, que há muito tempo estavam restritos à percussão dos terreiros de Candomblé. Enquanto isso, os nomes de sucesso da música baiana se multiplicavam: aos então conhecidos Banda Eva, Bamdamel, Araketu (que em 1994 vendeu 200 mil cópias do disco Araketu Bom Demais), Chiclete com Banana e Cheiro de Amor, juntaram- se o ex-Beijo Netinho e os grupos Jammil e Uma Noites, Pimenta N´Ativa e Bragadá. Foi em 1995, porém, que deu as caras o maior fenômeno comercial de Salvador. Em seu terceiro disco, o grupo Gera Samba estourou o sucesso É o Tchan. Dançarinas como Carla Perez (loura) e Débora Brasil (morena). Entre um "segura o tchan" e outro, a banda teve que mudar de nome, processado por um outro grupo, de um irmão do integrante Compadre Washington. Rebatizado de É o Tchan, o antigo Gera Samba inaugurou a face do axé music, de ênfase nas coreografias libidinosas em detrimento à musica (que ainda assim trazia uma sólida base de samba de roda) e as letras. Com toda a face showbiz a que tem direito (realizaram-se concursos na TV para a escolha da morena e depois da loura que iriam substituir Débora e Carla), e uma fileira de sucessos produzidos em série (Dança do Bumbum, Dança da Cordinha, Ralando o Tchan, É o Tchan! no Havaí, A Nova Loira do Tchan...), o grupo bateu a barreira do milhão de discos vendidos. Com o Tchan, disputaram público na segunda metade dos anos 90 nomes como Netinho (Milla, Fim de Semana), Araketu (Mal Acostumado) e Terrasamba (Liberar Geral, Carrinho de Mão), Banda Eva (Beleza Rara, Carro Velho), entre outros. A superexposição nos meios de comunicação e as pressões da indústria inevitavelmente levaram o axé ao topo das paradas.

HISTORIA DO HIP HOP



A Dança de Rua surgiu através dos negros das metrópoles Norte Americanas.

As primeiras manifestações surgiram na época da grande crise econômica dos EUA, em 1929, quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer seus shows.

Em 1967, o cantor James Brown lançou essa dança através do Funk. O Break, uma das vertentes do Street Dance, explodiu nos EUA em 1981 e se expandiu mundialmente, sendo que, no Brasil, devido à sua cultura, os dançarinos incorporaram novos elementos de dança.

Em janeiro de 1991, foi criado na cidade de Santos, o primeiro curso de “Dança de Rua” no Brasil, idealizado e introduzido pelo coreógrafo e bailarino Marcelo Cirino, baseado em trabalho prático e de pesquisa, desde 1982.

O curso virou projeto e para alguns “religião”, sempre com o apoio da Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Santos.

Hoje sua repercussão mundial, retrata o reconhecimento do trabalho e não um simples modismo.


A HISTÓRIA DO HIP HOP

A cultura hip hop é formada pelos seguintes elementos: O rap, o graffiti e o break.
Rap - rhythm and poetry, ou seja, ritmo e poesia, que é a expressão musical-verbal da cultura;
Graffiti - que representa a arte plástica, expressa por desenhos coloridos feitos por graffiteiros, nas ruas das cidades espalhadas pelo mundo;
Break dance - que representa a dança.

Os três elementos juntos compõe a cultura hip hop.
Que muitos dizem que é a "CNN da periferia", ou seja, que o hip hop seria a única forma da periferia, dos guetos expressarem suas dificuldades, suas necessidades de todas classes excluídas...

O termo hip hop, alguns dizem que foi criado em meados de 1968 por Afrika Bambaataa. Ele teria se inspirado em dois movimentos cíclicos, ou seja, um deles estava na forma pela qual se transmitia a cultura dos guetos americanos, a outra estava justamente na forma de dançar popular na época, que era saltar (hop) movimentando os quadris (hip)...

Em meados dos anos 70 no Bronx, cidade de Nova Iorque, só existiam dois bons deejays conhecidos que eram Kool D.J. Herc e Kool Dee.

Kool D.J. Herc foi o maior e mais seguido de todos os D.Js. do Bronx.

De qualquer modo em meado dos anos 70 outro jovem D.J. que foi inspirado por kool D.J. Herc, Kool D.J. Dee, Disco King Mario, começou aparecer e crescer no cenário da música B.Beat chamado Afrika Bambaataa.

Ele tinha algo de grandioso da música B.Beat de Kool Herc, ele começou a trazer novos discos e fazia as pessoas dançarem como um trovão, e decidiu de chamá-los de ZULU NATION. Nos próximos anos Bambaataa seria o responsável por várias gírias no movimento. Nesta mesma época apareceu outro D.J. com o nome de Grand Máster Flash, que ajudou a reformular o jeito de rimar em cima dos Break Beats. Não foram Sugarhill Gang, D.J. Hollywood ou Eddie Chebba e Kurts Blow que começaram a rimar em cima dessas batidas, foram realmente Grand Máster Flash, Mele mel, Kid Creole e Keith Cowbow que começaram o fenômeno das rimas.

Se existe alguém responsável pela criação da música Break Beat, foram Kool D.J. Herc, Afrika Bambaataa e Grand Master Flash, os que vieram depois só ajudaram a construir o que chamamos de HIP-HOP.


O RAP:

Como já disse anteriormente rap quer dizer ritmo e poesia. Ao contrário de que muitos pensam e dizem por aí, o rap foi criado na Jamaica e não nos Estados Unidos... Por volta de 1960 na Jamaica existiam os "sound systems" muitos populares na ilha, pois sem dinheiro a população dos guetos iam para as ruas e ficavam escutando músicas nesses "sound systems" que eram na época algo como hoje em dia é um trio elétrico para nós aqui, só que em escalas bem, mais bem menores...Daí então com as músicas com ritmos jamaicanos rolando os "toaster" que eram como os mc's (mestre de cerimônias de hoje) ficavam falando frases e discursos sobre as carências da população, os problemas econômicos, a violência nas favelas, enfim sobre a dificuldade em geral da classe baixa dos guetos...
A ida desta nova forma de música para América até então, aconteceu no início de 1970, pois vários jamaicanos tiveram que deixar a ilha do Caribe e emigrarem para a América por problemas econômicos e políticos....
Um dos caras que foram para os USA e desembarcaram em Nova Iorque, foi o dj Kool Herc - trazendo em sua bagagem toda a sua experiência naquele ritmo dos guetos da Jamaica...
Daí então com a divulgação do novo estilo de se fazer música até então, desconhecido por lá, começou a surgir grupos de rap por todo gueto de NY...
Quanto ao primeiro registro fonográfico de rap, a divergências entre os estudiosos, alguns dizem que foi o grupo "Sugar Hill Gang" que gravou o 1º registro em vinil para o grande público, outros falam que foi o grupo "Fatback" com a célebre "King Tim Ill" por volta de 1978...


O GRAFFITI

O graffiti em si não há uma citação na história do hip hop onde ele começou primeiro, ou de que forma foram criadas letras e formas de se desenhar, mas há quem diga que ele foi o primeiro elemento a se formado. Naquela época gangues disputavam demarcando becos, muros e trens com seus nomes. Aos poucos a demarcação foi tomando segundo plano para uma verdadeira e nova forma de expressão artística, onde garotos com seus elementos futuristas ditavam novos estilos com o bico do ‘spray’ (nuts).
A influência latina é algo que podemos dizer que existe muito forte em todo trabalho...pois os maiores artistas veêm de países como, Colombia, Porto Rico e Bolívia...dos vários artistas do graffiti mundial citamos, Ramon Herrera, Lee Quiñones, Miguel"paco paco"Ramirez, Sandra "lady pink" Fabara, Futura, entre vários outros...


O HIP HOP NO BRASIL

O nome HIP HOP surgiu no Brasil na década de 80. Ainda não existiam movimentos que retratavam exatamente o fundamento, o significado na íntegra desta cultura, porque todo aquele povo da época (a grande maioria) desconhecia este nome HIP HOP. O que na época foi propagado e muito na mídia, era a febre chamada BREAK DANCE.

Break era a dança do momento na época, que jamais deixou de ser um elemento importantíssimo e imprescindível para o crescimento do movimento no Brasil.

Sendo assim: 1984, foi o ano oficial da chegada da Dança de Rua no Brasil e o surgimento dos B.Boyings, Poppings e Lockings.

Dizem que existiram pessoas isoladas que já começaram a dançar em meados de 1983, mas foi mesmo em 1984 que a mídia, através dos jornais, documentários, revistas, comerciais de TV e filmes que propagou em massa a chegada da nova dança.

Em todos os lugares via-se pessoas com roupas coloridas, óculos escuros, tênis de botinha, luvas, bonés e um enorme rádio gravador mostrando os primeiros passos, do que se tornaria mais tarde uma cultura bem mais complexa.

Todos aqueles que tinham uma certa afinidade pela dança foram influenciados pelas cenas do filme Flash Dance, os vídeos clips de Lionel Ritchie, Malcom McLarem e outros. Sendo que não podemos deixar de mencionar em hipótese alguma que o Rei do Pop Michael Jackson, lançou para o mundo o famoso Back-slide, inventado pelo Grupo Electric Boogaloo, que muitos Poppers viram e utilizaram muito no Brasil.

Na terra brasilis o hip hop na década de 80, contou também com as equipes de Som, estilo black music, como: Chic Show, Black Mad e Zimbabwe e algumas revistas. E é claro dos discos que apareciam na galeria da rua 24 de maio...

Os primeiros talentos tupiniquins, Nelsão Black Soul ou Nelsão Triunfo dançando break, conhecido também como “homem árvore” e sua turma o “Funk Cia.”, que inclusive fizeram à abertura da novela Partido Alto, na Rede Globo, sem esquecer que o Funk Cia. já vinham de muito tempo atrás; desde a época do Black Power dançando Funky no bailes de São Paulo.

Recém chegado dos E.U.A. um garoto chamado RICARDO do Grupo Electric Boogies, foi considerado por alguns o 1º B.Boy brasileiro, pois trazia do exterior os primeiros passos de Break para a revista: Dance o Break.

Thaíde e o Humberto, ou melhor, o Dj Hum, MC Jack que também é DJ, Pepeu, Racionais Mc's. General G.,Considerado o melhor vocal e a melhor levada de Rap, ele simplesmente desapareceu do mapa. MC Mattar, nome artístico (pseudônimo) utilizado por Marcelo Cirino.

Quem não se lembra da música: “Mas que linda estás”??? Do Grupo Black Junior’s. Os irmãos Metralhas, também apareciam no cenário.

Esses nomes mencionados acima, embora alguns desconheçam e ignoram o fato, foram os primeiros Rappers a gravar disco de vinil

Grandes nomes como Fábio Macari, DJ Cuca e a dupla dinâmica, bombástica e irreverente de brancos, chamada: “Dinamic Duo”, foram e são as verdadeiras enciclopédias do Hip Hop no Brasil.

Na época existia um concurso nacional de Break, o inesquecível Programa de auditório Barros de Alencar, que apresentou os grandes Poppers como Os Cobras e as Buffalo Girls e a grande final entre Os Dragon’s Breaker’s versus Gang de Rua (de Santos).

O Gang de Rua, foi fundado por Marcelo Cirino, e contava com mais três integrantes: Tijolo, Jorge Paixão e Daniel Paixão (hoje o rapper da gravadora Trama: Criminal D.).

Depois da febre de 85, surgiram nomes como: Back Spin, Jabaquaras Breakers, Red Crazy Crew, Street Warrior’s e Nação Zulu, que mantiveram vivo a arte do B.Boy.

Toda essa galera se encontrava na 24 de maio, em São Paulo, mas, começaram as implicações das lojas, com isso tiveram que mudar de localidade, indo para a Estação São Bento do metrô...Com uma divisão ocorrendo neste período da São Bento, outro grupo foi para a Praça Roosevelt e dalí surgiu o "Sindicato Negro".


Já em agosto de 1989 um cara chamado Milton Salles criou a MH2O "Movimento Hip Hop Organizado", ele Sales nesta época era produtor dos Racionais Mc's e foi até 1995, ao MH2O foi muito importante pois criava várias oficinas nas periferias, shows gratuitos nos guetos e divulgou muito o rap para o grande público.......
Hoje em dia, Milton Sales é responsável pela Companhia Paulista de Hip Hop, que continua tendo o mesmo intuito divulgar a cultura do hip hop.

Os 4 elementos do Hip Hop são:

- O BREAK: representa o corpo através da dança;

- O MC : a consciência, o cérebro;

- O DJ: a alma, essência e raiz;

- O GRAFFITI: a expressão da arte, o meio de comunicação...

Hoje em dia, existem muitos hip-hopeiros espalhados pelo Brasil, principalmente em São Paulo, que se auto-intitulam os conhecedores e entendidos da cultura. Dizendo que isso é, isso não é Hip-Hop, ao invés de fazer algo para o engrandecimento ainda maior do movimento, e não fazem.

HISTORIA DO ROCK


Origens do rock

Este gênero musical de grande sucesso surgiu nos Estados Unidos nos anos 50 (década de 1950).. Inovador e diferente de tudo que já tinha ocorrido na música, o rock unia um ritmo rápido com pitadas de música negra do sul dos EUA e o country. Uma das características mais importantes do rock era o acompanhamento de guitarra elétrica, bateria e baixo. Com letras simples e um ritmo dançante, caiu rapidamente no gosto popular. Apareceu pela primeira vez num programa de rádio no estado de Ohio (EUA), no ano de 1951.

A rock na década de 1950 : primeiros passos

É a fase inicial deste estilo, ganhando a simpatia dos jovens que se identificavam com o estilo rebelde dos cantores e bandas. Surge nos EUA e espalha-se pelo mundo em pouco tempo. No ano de 1954, Bill Haley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll. No ano seguinte, surge no cenário musical o rei do rock Elvis Presley. Unindo diversos ritmos como a country music e o rhythm & blues. O roqueiro de maior sucesso até então, Elvis Presley lançaria o disco, em 1956, Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias. Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso como, por exemplo, Chuck Berry e Little Richard.

O rock nos anos 60: rebeldia e transgressão

Esta fase marca a entrada no mundo do rock da banda de maior sucesso de todos os tempo : The Beatles. Os quatro jovens de Liverpool estouram nas paradas da Europa e Estados Unidos, em 1962, com a música Love me do. Os Beatles ganham o mundo e o sucesso aumentava a cada ano desta década.
A década de 1960 ficou conhecida como Anos Rebeldes, graças aos grandes movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã. O rock ganha um caráter político de contestação nas letras de Bob Dylan. Outro grupo inglês começa a fazer grande sucesso : The Rolling Stones.
No final da década, em 1969, o Festival de Woodstock torna-se o símbolo deste período. Sob o lema "paz e amor", meio milhão de jovens comparecem no concerto que contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin.
Bandas de rock que fizeram sucesso nesta época : The Mamas & The Papas, Animals, The Who, Jefferson Airplane, Pink Floyd, The Beatles, Rolling Stones, The Doors.

O rock nos anos 70 : disco music, pop rock e punk rock

Nesta época o rock ganha uma cara mais popular com a massificação da música e o surgimento do videoclipe. Surge também uma batida mais forte e pesada no cenário do rock. É a vez do heavy metal de bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. Por outro lado, surge uma batida dançante que toma conta das pistas de dança do mundo todo. A dance music desponta com os sucessos de Frank Zappa, Creedence Clearwater, Capitain Beefheart, Neil Young, Elton John, Brian Ferry e David Bowie.
Bandas de rock com shows grandiosos aparecem nesta época : Pink Floyd Genesis, Queen e Yes.

Anos 80 : um pouco de tudo no rock

A década de 1980 foi marcada pela convivência de vários estilos de rock. O new wave faz sucesso no ritmo dançante das seguintes bandas: Talking Heads, The Clash, The Smith, The Police.
Surge em Nova York uma emissora de TV dedicada à música e que impulsiona ainda mais o rock. Esta emissora é a MTV, dedicada a mostrar videoclipes de bandas e cantores.
Começa a fazer sucesso a banda de rock irlandesa chamada U2 com letras de protesto e com forte caráter político. Seguindo um estilo pop e dançante, aparecem Michael Jackson e Madonna.

Anos 90 : década de fusões e experimentações

Esta década foi marcada por fusões de ritmos diferentes e do sucesso, em nível mundial, do rap e do reggae. Bandas como Red Hot Chili Peppers e Faith no More fundem o heavy metal e o funk, ganhando o gosto dos roqueiros e fazendo grande sucesso.
Surge o movimento grunge em Seattle, na California. O grupo Nirvana, liderado por Kurt Cobain, é o maior representante deste novo estilo. R.E.M., Soundgarden, Pearl Jam e Alice In Chains também fazem sucesso no cenário grunge deste período.
O rock britânico ganha novas bandas como, por exemplo, Oasis, Green Day e Supergrass.

O Rock no Brasil

O primeiro sucesso no cenário do rock brasileiro apareceu na voz de uma cantora. Celly Campello estourou nas rádios com os sucessos Banho de Lua e Estúpido Cupido, no começo da década de 1960. Em meados desta década, surge a Jovem Guarda com cantores como, por exemplo, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Com letras românticas e ritmo acelerado, começa fazer sucesso entre os jovens.
Na década de 1970, surge Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados. Na década seguinte, com temas mais urbanos e falando da vida cotidiana, surgem bandas como: Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso.
Na década de 1990, fazem sucesso no cenário do rock nacional : Raimundos, Charlie Brown Jr., Jota Quest, Pato Fu, Skank entre outros.

Você sabia?

- Comemora-se em 13 de julho o Dia Mundial do Rock.

A HISTORIA DO REGGAE


O que é o Reggae

O Reggae é um gênero musical que tem suas origens na Jamaica. O auge do reggae ocorreu na década de 1970, quando este gênero espalhou-se pelo mundo. É uma mistura de vários estilos e gêneros musicais: música folclórica da Jamaica, ritmos africanos, ska e calipso. Apresenta um ritmo dançante e suave, porém com uma batida bem característica. A guitarra, o contrabaixo e a bateria são os instrumentos musicais mais utilizados.

As letras das músicas de reggae falam de questões sociais, principalmente dos jamaicanos, além de destacar assuntos religiosos e problemas típicos de países pobres.

O reggae recebeu, em suas origens, uma forte influência do movimento rastafari, que defende a idéia de que os afrodescendentes devem ascender e superar sua situação através do engajamento político e espiritual.

Evolução do Reggae

Na década de 1950, começam surgir os grandes nomes do reggae como, por exemplo, Delroy Wilson, Bob Andy, Burning Espear e Johnny Osbourne, e as bandas The Wailers, Ethiopians, Desmond Dekker e Skatalites. Nesta época, grande parte das rádios da Jamaica, de propriedade de brancos, se recusavam a tocar reggae. Somente a partir da década de 1970, o reggae toma corpo com cantores que ganham o mundo da música. Jimmy Cliff e Bob Marley tornam o reggae um estilo musical de sucesso no mundo todo. Em 1971, a música I Can See Clear Now de Johnny Nash, assume o topo na parada musical de várias rádios na Inglaterra e Estados Unidos.

Os anos 70 (década de 1970) foi a época dos grandes sucesso do reggae. Várias músicas marcaram época e alcançaram o topo na lista de sucesso das rádios: I Shot the Sheriff (versão de Eric Clapton ), Peter Tosh com Legalize It e No Woman , No Cry de Bob Marley.

Vários cantores e bandas passam a incorporar o estilo reggae a partir dos anos 80 (década de 1980). Eric Clapton, Rolling Stones e Paul Simon fazem músicas, utilizando a batida e a sonoridade dançante e suave. Atualmente, vários cantores e bandas fazem sucesso nesse gênero musical : Ziggy Marley, Beres Hammond, Pulse, UB 40 e Big Mountain.

Reggae no Brasil

Foi na região norte do Brasil que o reggae entrou com mais força. No estado do Maranhão, principalmente na capital São Luís, é comum a organização de festas ao som de reggae. Na década de 1970, músicos como Gilberto Gil e Jorge Ben Jor são influenciados pelo estilo musical jamaicano. Na década de 1980, é a vez do rock se unir ao gênero da Jamaica, nas letras do grupo Paralamas do Sucesso.
Na década de 1990, surgem vários músicos e bandas. Podemos citar como exemplo : Cidade Negra, Alma D'Jem, Tribo de Jah, Nativus e Sine Calmon & Morro Fumegante.